quinta-feira, 2 de junho de 2011

CAMPO BIOMAGNÉTICO – (CBM) e os T.E.E.M. e T.E.M.

Para a concepção de um aparelho capaz de produzir o campo biomagnético – CBM, Andrade partiu de duas hipóteses de trabalho:
1) Supondo-se que o CBM seja o campo que liga o Espírito à matéria orgânica a fim de vivificá-la, deverá existir também um CBM na própria matéria física. A pesquisa teórica acerca desta hipótese acha-se relatada na obra de Andrade intitulada Psi Quântico (Uma Extensão dos Conceitos Quânticos e Atômicos à Idéia do Espírito). (Andrade, 1986, capítulos VI e VII). A esse respeito ele postulou que o CBM, na matéria, é gerado pelo movimento dos elétrons nas camadas orbitais dos átomos (opus cit. pp. 122 e 123). Neste caso o CBM não seria registrável em nosso espaço físico. Por outro lado, ele se propagaria para fora do nosso espaço, em direção ao hiperespaço.

Explicando tal hipótese com um pouco mais de precisão diremos que, em um modelo geométrico, teríamos de referir-nos a um sistema de quatro eixos referenciais (x, y, z, h)) todos perpendiculares entre si, definindo um espaço de quatro dimensões (4D). Três desses eixos (x, y, z) correspondentes ao nosso espaço físico (3D). O quarto eixo (h) indicaria a direção seguida pelo campo biomagnético – CBM – gerado pelos elétrons em suas camadas orbitais nos átomos físicos.

Andrade chegou à conclusão de que, nas condições de movimento dos elétrons, raciocinando-se com o auxílio de um modelo de Bohr para o átomo, as órbitas eletrônicas funcionariam como “solenóides”. O movimento dos elétrons nesses “solenóides” equivaleria a correntes elétricas. Logo, as órbitas eletrônicas seriam sedes de intenso campo magnético. Assim, por exemplo, o campo magnético gerado pelo único elétron na órbita fundamental (primeira órbita) de um átomo de hidrogênio não excitado seria, aproximadamente, da ordem de cento e vinte e cinco mil Oersted! Como este campo magnético não aparece nos átomos, pois o ferro magnetismo é devido ao “spin” dos elétrons, Andrade concluiu que ele está “compensado”. Esta compensação teria como resultado uma espécie de tensão mecânica do espaço vazio do mesmo tipo que se obteria contrapondo-se os dois pólos de mesmo nome de dois ímãs. Uma bobina esférica poderia imitar as condições dos átomos em seu interior, quando se fizesse circular uma corrente elétrica contínua pela bobina esférica.

Portanto, se criarmos, em uma dada região do nosso espaço, um tensionamento por meio de dois ou mais ímãs ou eletroímãs contraposto por seus pólos de mesmo nome, poderemos produzir um campo semelhante ao campo biomagnético.

2) A segunda hipótese seria criarem-se, também, condições idênticas à do tensionamento do espaço vazio (repulsão) contrapondo-se, da mesma forma, pólos idênticos de ímãs ou eletroímãs। Neste caso, procura-se simplesmente criar um efeito contrário ao de ímãs dispostos com os pólos de nomes contrários frente a frente (atração).

Ambos os raciocínios (1) e (2) anteriores se equivalem. O segundo é mais simples e inteligível. Com efeito, se a região entre os pólos de nomes contrários dos ímãs ou eletroímãs, em atração, é capaz de inibir o desenvolvimento de alguns processos biológicos, a região onde ocorre a repulsão entre pólos de mesmo nome poderia favorecer o desenvolvimento daqueles mesmos processos biológicos.

Andrade postulou que, na região onde se dá a repulsão entre os pólos magnéticos de mesmo nome, deveria criar-se um outro campo com propriedades biológicas, resultante da alteração das condições físicas do espaço-tempo. Ao provocar a repulsão magnética entre pólos iguais, tem-se uma reação semelhante à de um fluido elástico ao ser tencionado por compressão.

Daí o nome adotado para designar o aparelho destinado a produzir o referido efeito no espaço entre pólos semelhantes: Tensionador Espacial Eletromagnético – T.E.E.M., quando se usam magnetos ativados por corrente elétrica contínua.

Quando são empregados ímãs de alto poder coercitivo, usa-se a designação: Tensionador Espacial Magnético – TEM. Este sistema é mais funcional e prático. Por esta razão, Hernani abandonou o sistema T.E.E.M. e passou a empregar o T.E.M. que foi desenvolvido pelo Engenheiro Ricardo de Godoy Andrade.

RETROSPECTO
As primeiras experiências efetuadas com o T.E.E.M., com o objetivo de detectar a existência do suposto Campo Biomagnético - CBM foram realizadas por H. G. Andrade, em São Paulo, com a colaboração do Dr. Gilberti Moreno e Dr. Roberto Yanaguita da Faculdade de Medicina Veterinária, da Universidade de São Paulo. Conforme postula Andrade em sua teoria este suposto Campo Biomagnético seria o agente de ligação entre o Modelo Organizador Biológico (MOB) do Espírito e a matéria orgânica de um ser vivo. O CBM possibilitaria a ação morfogenética do MOB sobre a matéria orgânica do ser vivo em desenvolvimento. A ligação do Espírito se faria logo no início do ser em formação. No caso das bactérias, por exemplo, o MOB controlaria as fases da mitose. Nos seres superiores, o MOB ligar-se-ia ao ovo e acompanharia a evolução embrionária, fetal, corporal, etc., continuando como sustentáculo da forma e da renovação celular do ser adulto, durante toda a sua vida.
O CBM seria o meio de ligação entre o MOB e o corpo material, constituindo aquilo que se denominaria corrente de alma do ser vivo. (Andrade, H.G. - ver Espírito, Perispírito e Alma – Ensaio Sobre O Modelo Organizador Biológico).
A morte se daria com a saída do Espírito, o qual abandonaria o soma, por não haver mais condições de manter os laços entre o Espírito e o corpo físico. A ausência da ação mantenedora do MOB através do CBM acarretaria a desorganização dos tecidos e a consequente histólise celular, seguida da decomposição do cadáver. (Andrade, 1983, 1984, 1986).

Conforme registrado, nas últimas experiências feitas por H. G. Andrade e seus colaboradores em Bauru, foi empregado o Tensionador Espacial Magnético – T.E.M. Os resultados finais sugeriram que, na Câmara de Campos Compensados (CCC) do T.E.M., criou-se um campo estimulador dos processos biológicos; mais especificamente, um CBM. Andrade presume que seja o mesmo campo implicado na ligação do Espírito com a matéria orgânica dos seres vivos, no processo da reencarnação.

Diz Andrade, em vista das características do meio de obtenção do referido campo e dos seus efeitos sobre o crescimento das culturas de bactérias, parece razoável a suposição de que se trate realmente do CBM postulado pelos vitalistas e, ao que parece detectado por ele.


“Admitindo”-se que todo ser vivo, seja qual for, desde os vírus, as biomoléculas, as bactérias, até os animais superiores e, inclusive os vegetais, possui um fator que o anima e o organiza mediante um CBM, teremos dado um passo para explicar o surgimento da vida em nosso planeta.

“Complementado tal hipótese de trabalho, poderíamos explicar também a evolução biológica, acrescentando às teorias de Darwin, Mendel e Morgan a hipótese da reencarnação”


Diz Andrade, “reconhecemos que a nossa proposta poderá parecer excessivamente otimista ou mesmo ingênua। Especialmente porque ela envolve um postulado ainda negado pela Ciência oficial: a existência do Espírito.”

Dois anos antes de seu desencarne, Andrade já passou a outros grupos o seu know-how. Agora resta aguardar os resultados e o que a criatividade desses grupos irá produzir daqui para frente.

Por Y. Shimizu e S. Hashizume

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