quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Na luz
domingo, 7 de novembro de 2010
O que dizer?
O que dizer a nós mesmos quando percebemos que aqueles pensamentos que não desejamos mais ter; aquelas conclusões que não são as melhores; aquelas críticas que surgem e que nos deixam perplexos diante do teor das questões; aquelas instruções dadas mentalmente a pessoas que fizeram isso ou aquilo mas que deveriam fazer outra coisa, coisa essa que, ao nos darmos conta, verificamos que não passam de atitudes viscerais que não levam a nada, somente nos deixam estagiando na negatividade, no desamparo do Alto, no nada.
O que dizer aos que estão mente a mente ou dentro da nossa mente? Quem ou o que é ou quais são? O que acontece com aquilo que absorvemos de melhor?
Vivemos imersos num mar de energia seja negativa ou positiva, somos ímãs que se conectam com o que está na mesma sintonia. Quem dá o pontapé inicial a esse casamento? Nós. Alguém pode perguntar, mas se estamos nesse conflito, como estaremos aptos a dar o pontapé? Poderia responder que se estamos num conflito já estamos em um bom caminho, afinal existe um pouco lá e um pouco cá. Poderia dizer que é não é fácil, mas sempre é possível. Mas vou dizer - sinceramente - que essa fase nos corrói; que nos deixa às vezes irritado; às vezes cansados; às vezes propensos a se deixar levar pelo dia, pelo pensamento, não lutando, não questionando; às vezes nos impulsionando a dizer bem alto: não! Eu já escolhi fazer melhor ou como o "pequeno" frade disse: escolho fazer a coisa certa (estava implícito em sua frase: doa o que doer!).
O que dizer?
A segunda coisa é que se não estamos sozinhos podemos nos aliar - não esqueçamos, juntos somos mais! Aqui também é uma questão de escolha, aliás sempre é - não tem jeito. Procurar mentes que pensam como nós, que vivem o que vivemos nos permitirá sentir o gostinho da "normalidade" tão saudável e necessária nesse momento.
A terceira coisa é seguir o conselho da vigilância e da oração. No primeiro caso, é uma decisão que nos leva a um trabalho constante de observação e reparação: ao observarmos pensamentos, críticas negativas: mordazes ou não, discussões mentais, orientações e brigas mentais em relação a outros, desânimo, cansaço, é importante partir para a reparação, desfazendo mentalmente cada uma dessas situações. Às vezes fazer perguntas como estas nos trazem para o presente e para o refazimento necessário: Por que estou pensando assim? Por que acho que faria melhor? Por que estou brigando com ciclano? Fulano e Ciclano querem / podem mudar? Por que quero que eles mudem? Controle? Sou mais sábio/ esperto/ capaz / abençoado do que eles? Por que estou me metendo nisso? Quem está pensando / brigando / criticando / controlando agora? O homem velho / as múltiplas dissociadas contrárias / o "inimigo" / o mal / a velha era? Quem está no comando de mim mesmo agora? No segundo caso, nos conectamos com algo maior, que nos alinha e alivia, porque saímos do burburinho mental e escolhemos uma "estação" com menos interferência.
Uma quarta coisa a dizer é "esteja no presente", mas antes disso reflita: você quer continuar no caminho árduo e maravilhoso da renovação? Se a resposta for negativa, ok - a escolha é sempre sua, temos um longo caminho pela frente, que nunca nos é imposto, porque não seria válido. Se for positiva, bem vindo ao clube: se precisar de companhia siga-me que eu te sigo também. Se posso dizer algo no sentido de estar no presente é: medite. Reserve 15 a 30 minutos pela manhã e antes de dormir, essa prática nos habitua a mergulhar em nós e a aprendermos a nos observar e entender. Quanto mais nos percebermos e conhecermos, melhor. Quem nunca ouviu aquele conselho antiquíssimo "conhece-te a ti mesmo..."? O corre-corre da vida moderna não nos permite tempo? Mas não disse que sempre escolhemos? Que é árduo, mas é maravilhoso? O pontapé inicial é sempre nosso, sempre, definitivamente, necessariamente. Pense sobre isso e chegará a seguinte conclusão: ainda bem!!!!!!!!
Uma última coisa: somos complexos demais, não espere coisas simples. Discernimento e paciência. Leia e viva isso. Digo leia, pois é uma ótima dica. Não se dê desculpas, priorize! Mas antes reflita compenetradamente: o que eu quero?
Precisamos uns dos outros: a caminhada é individual, mas no caminho cabe mais um!
O que dizer? Em frente! Enfrente!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Refletindo com Einstein
Por Ana Machado Teixeira - ana.machadoteixeira@yahoo.com.br
Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela.
O que nos diz Einstein nessa pequena frase?
Parece meio óbvio que silenciar nos permite ouvir melhor e perceber o que estava ali, bem na frente de nós. Já dizem os antigos... temos dois ouvidos e uma boca. Não lembro quem me disse há algum tempo que aos pares podemos incluir os olhos e até o nariz com suas duas narinas: Oh! boca tão solitária! Ou seja, para percebermos algo precisamos silenciar - fechando a boca ou "calando" os pensamentos. E como fazer isso?
Desejo falar sobre o mergulho a que o cientista se refere. E, para isso, lançarei mão de algo que - por experiência própria - tem me trazido exatamente essa sensação: a de um mergulho em profundo silêncio.
O profundo silêncio não significa distanciamento - ao contrário - significa presença, atenção, estar desperto para si mesmo, em conexão consigo. Aliás, em profunda conexão que, ao contrário de nos alienar, nos devolve a lucidez. E a lucidez nos devolve a verdade que se revela ou, se preferirmos, a verdade que, a partir daí, nós permitimos se revelar.
O exercício meditativo não é algo novo, é algo milenar. Temos referência dele seja nas Escrituras, seja nos textos orientais. E de lá para cá sempre continuou em voga, mesmo que um pouco distante do nosso mundo ocidental. E como tudo é cíclico só que em movimentos espirais, retomamos com outras nuances tais referências. A intensidade e a diversidade dessas nuances são simétricas ao tamanho dos problemas de toda sorte que surgem por conta desse distanciamento de nós mesmos. Ao construirmos mil faces para se adequar às situações com as quais nos vemos impingidos a seguir, em prol de uma "vida melhor", promovemos um desacoplamento de nossa essência e um afastamento de nosso planejamento inicial.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Fascinação, a obsessão prazerosa
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Uma nova possibilidade
Reencarnar é transcender a possibilidade de ser-em-si-mesmo. O ser traz em si vivências e segredos aprendidos em suas vastas peripécias existenciais
milenares. Ao nascer ou renascer, decidiu o Pai junto aos seus companheiros de trabalho e a pessoa reencarnante, que algumas memórias e habilidades ficariam restritas em seu componente psíquico. Assim, diante de uma nova existência, o ser poderia e pode ter a oportunidade de aprender e reaprender comportamentos. Nada nem ninguém está pronto e acabado. Tudo está em movimento e em construção. É preciso encontrar fagulhas de sentido nas novas experiências, para que, fortalecidas, possam render novos frutos renovadores, que possibilitarão ao ser a oportunidade de evoluir é uma tarefa árdua e necessária à alma.
Feche os olhos! Olhe em sua volta e perceba em sua vida quantas portas estão diante de você. Não tenha medo de imaginar, a imaginação foi uma instância de criação que desenvolvermos junto a nossa capacidade de pensar. Mas preste atenção, para não se perder nela. Use-a com cuidado!
Ouça o seu coração! O que ele diz busca direção e a necessidade de compartilhar com a razão. Não é verdade que sentimento e razão são inimigos ou desconhecidos. Ambos existem em integração. A separação, nós a damos.
Respire fundo e deixe a energia brotar em você, expandir em seu corpo e sair voltando ao seu lugar de origem: a natureza.
Perceba o movimento dentro de você. Coração bate e faz sons. Pensamento age e faz movimentos. A respiração lentamente acontece e você vai buscar pelos sentidos o que está externo a você. Isso se chama vida!
A vida não é ontem, não é o amanhã, mas é o que acontece agora. Você tem o poder do tempo de hoje, você tem o poder de se lançar à porta que realizar a sua escolha, mas observe, você tem uma consciência.
O que será que a sua consciência diz?
A consciência é a luz que foi colocada em nós para iluminar o caminho, para direcionar a respiração, sintonizar as batidas do coração, e, enfim, agir em uma direção.
Aqui estamos, eu, a consciência e a porta. Preciso clareá-la, para abri-la.
Tenho medo de não escolher o que preciso escolher, para de novo aprender. Como fazer?
Bem, de tudo que aprendi até aqui e até agora sobre mim, só tem uma coisa a fazer: abrir a porta! Sem não tentar como saber como aprender e como evoluir?
Tentemos!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Sobre o IES
-no comportamento ético, bem humorado, paciente, tranquilo, moderado, franco, firme, direto, respeitoso, confiável, amoroso e compreensivo;
-no tratamento entre os pares na base da igualdade e da transparência nas ações;
-no compromisso com o trabalho individual e conjunto;
-no envolvimento com a missão do instituto;
-no amar ao próximo como a si mesmo;
-na vigilância e conexão com o presente e, sobretudo, na autotransformação positiva, buscando contribuir para a emergência de um mundo mais fraterno e solidário;
-em produzir conhecimento e promover o crescimento do Ser sem distinção de raça, credo religioso, classe social, nacionalidade e concepção política partidária ou filosófica;
-na retidão no que se refere ao compromisso com a espiritualidade Maior.
Atividades
Endereço: Av. Beira Mar, 406, sala 601. Centro - Rio de Janeiro/RJ
- Segunda-feira às 19h30:
Tratamento Espiritual Apométrico com desdobramento múltiplo (a distância ou presencial) - Orientadoras: Ruth Barbosa e Sandra Camillo
- Quarta-feira às 19h30:
Reunião quinzenal de estudos (Orientadora: Ruth Barbosa)
Atual plano de estudos: Obreiros da Vida Eterna, Francisco Cândido Xavier.
Sábado às 15h:
Grupo de Estudos (Orientador: Laone Lago)
Filosofia aplicada ao desenvolvimento do senso crítico
Sobre o Tratamento Integrativo:
Em andamento - Curso Preparatório para Próxima Encarnação IV (CPPE)
Orientadora: Ruth Barbosa. Monitores: Adriana Zani, Fabíola Galvão, Juliana Ferreira, Laone Lago, Elisa Evangelista e Sandra Camilo.