Na nossa socialização aprendemos que tudo aquilo que acontece em nosso corpo e nossa psique pertence ao nosso "eu" e que somos, portanto responsáveis por isso.
Nós aprendemos que nossos sentimentos, ações e pensamentos vêem de nós e que fazem sentido em nós. Contudo, dentro do contexto sistêmico e das experiências que temos nas Constelações, parece que isso é verdadeiro apenas e parte.
Nesse sentido, o trabalho de Bert Hellinger revolucionou o conceito de indivíduo. Os "vínculos invisíveis" de uma família ou de um sistema se tornam visíveis numa constelação. Os representantes e o cliente experimentam corporalmente como o indivíduo está inserido em seu contexto e como a presença e a proximidade de cada indivíduo do sistema atua em cada outro indivíduo do sistema. Por exemplo, se numa constelação uma filha está em frente ao pai, ela vivencia um estado corporal e psíquico que pode ser descrito de uma forma bem exata e que muda quando se acrescenta uma outra pessoa, por exemplo, a mãe ou o pai do pai.