segunda-feira, 27 de junho de 2011

Kardec e as Personalidades Psíquicas

Noticia do jornal Siècle, de Havre, França, de 4 julho de 1861 anuncia a morte de Pierre Valin, num hospício ao qual foi levado por ter sido vitima, segundo a notícia, de uma “aberração mental”. É que ele, soldado que lutou na batalha de Solferino e foi ferido na cabeça embora curado, desde então passou a se julgar morto. E falava na terceira pessoa quando a ele se referia. Pobre rapaz, foi morto com um tiro na cabeça em Solferine, era a resposta que dava quando alguém perguntava sobre sua saúde. Jamais se referia como “eu” ou “a mim” mas de “este” ou “isto”. Muitas vezes recusava alimentar-se dizendo que “isto” não tinha ventre.
Na mesma noticia é citado o caso de outro soldado que também falava na terceira pessoa e no feminino. Dizia, referindo-se a si mesmo, “como ela sofre”, “ela está com sede.” No inicio foi advertido que estava falando errado e mostrou-se surpreso no entanto, com o tempo, acabou referindo-se a si mesmo como “ela” o tempo todo.
Esta matéria do jornal Siécle é citada no artigo de Alan Kardec , publicada na Revue Spirite de agosto de 1861 com o título Fenômenos Psicofisiológicos  das Pessoas que Falam de si Mesmas na Terceira Pessoa.

Expressões - Artes





domingo, 19 de junho de 2011

Dinâmica 3 - MOB

Dinâmica 4 - Alma da Individualidade

ENERGIA

Primum movens (primeiro, está o  movimento), exclamou o primeiro filósofo que apreciou o movimento, provavelmente Heráclito. O mundo, o homem, as coisas, estão em incessante transformação. "As coisas são como um rio, o há nada permanente". Tudo é um eterno vira-a-ser.

Esse filósofo reconhece, todavia, que o devir também tem sua causa e obedece a uma lei.
A lei que regula os movimentos e que é a causa da ordem e da harmonia das coisas é a razão universal, o logos. Para Heráclito, o logos não é uma realidade transcendente nem uma inteligência ordenadora existente fora do mundo, mas algo imanente, uma lei intrínseca, existente nas coisas. Esta lei imanente nas coisas é, para Heráclito, o Deus único.

A Fisiologia da Evolução

O Princípio Inteligente, criado por Deus simples e ignorante, inicia sua jornada para transformar em ato o que existe como potencialidade e segundo Emannuel, dormita no reino mineral, acorda no Reino vegetal, se anima no Reino Animal e usa a Razão no Reino Hominal. Caminha em direção ao reino Crístico que não é o final do processo evolutivo, mas apenas uma escala como os anteriores. Por isso Cristo alertava: meu reino não é deste mundo. E neste processo evolutivo o corpo físico acompanha a evolução do corpo perispiritual, pois a evolução física acontece primeiro no perispírito, instrumento através do qual o Espírito se comunica com o mundo, proporcionando-lhe o aprimoramento das faculdades humanas. O contato do espírito com a matéria resulta na constituição e aprimoramento do perispirito e na absorção dos paradigmas da Lei Divina.

Kardec deteve seu olhar cientifico na mediunidade, que sempre esteve cercada de mistérios em toda a história da humanidade, observando com rigor cientifico apenas uma parte deste verdadeiro iceberg, mas inaugurando uma era de despojamento de mistério do misticismo. Entendendo-se misticismo como a crença de qualquer origem que admite a comunicação dos homens com seres imateriais ou entidades divinas.

No livro dos médiuns ele deu partida para o aprofundamento do conhecimento deste importante meio de comunicação do ser humano.

Mas a mediunidade é muito mais do que o instrumento de comunicação com o mundo espiritual: se bem usada, não apenas no trabalho espiritual, mas também no cotidiano, promove bem estar e equilíbrio físico, emocional e espiritual mas a sua não utilização é fonte de limitações evolutivas exatamente por colidir com o processo evolutivo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Modelo Espírita (Dinâmica 1)

Alma da Personalidade (Dinâmica 2)

Personalidades Parasitas

Frederich Myers, um grande pesquisador, diz-nos mais ou menos o seguinte: "o eu pode sobreviver, e sobrevive realmente, não só às desintegrações secundárias, que o afetam no curso de sua vida terrestre, mas também a desintegração derradeira que resulta da morte corporal". Analisando o texto, todas as aspirações que nós produzimos sobrevivem após o desencarne; as alegrias e as tristezas, as aspirações cultivadas ao longo de uma vida, assim como as crenças enraizadas por um ser ao redor de nossas existências.

Todas as emoções e conhecimentos que determinada pessoa viveu e adquiriu , no momento do desencarne, são transcritos numa espécie de memória espiritual, uma espécie de arquivo eterno do nosso espírito. Hermínio Miranda também é simpatizante da idéia, sendo que ele cita, em seu livro Alquimia da Mente, o livro Falando a Terra, através da mediunidade de nosso querido "Chico" Xavier. Vejamos o que diz a mensagem de Romeu A. Camargo, uma pessoa que participou da formulação do livro, relatando seu desencarne: "a memória, depõe, como que retira da câmara cerebral, às pressas, o conjunto das imagens que gravou em si mesma, durante a permanência na carne, a fim de incorporá-la, definitivamente, em seus arquivos eternos".

Imagine agora a quantidade de vezes que isso ocorreu no decorrer de todas as nossas existências, as qualidades e a quantidade de sentimentos existentes dentro de nossos arquivos eternos que nossas personalidades foram produzindo ao redor dos milênios; somos muito mais o que imaginamos ser; há sentimentos desconhecidos de nós, latentes em nosso íntimo, na profundidade de nossa memória espiritual.


domingo, 12 de junho de 2011

Teoria dos Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrake


Havia um arquipélago no Pacífico povoado apenas por macacos. Eles se alimentavam de batatas, que tiravam da terra. Um dia, não se sabe porque, um desses macacos lavou a batata antes de comer, o que melhorou o sabor do alimento. Os outros o observaram, intrigados, e aos poucos começaram a imitá-lo. Quando o centésimo macaco lavou a sua batata, todos os macacos das outras ilhas começaram a lavar suas batatas antes de comer. E entre as ilhas não havia nenhuma comunicação aparente.

Essa história (fictícia) exemplifica uma teoria criada pelo fisiologista inglês Rupert Sheldrake, denominada teoria dos campos morfogenéticos.

 Segundo o cientista, os campos mórfogenéticos são estruturas invisíveis que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material. Todo átomo, molécula, célula ou organismo que existe gera um campo organizador invisível e ainda não detectável por qualquer instrumento, que afeta todas as unidades desse tipo. Assim, sempre que um membro de uma espécie aprende um comportamento, e esse comportamento é repetido vezes suficiente, o tal campo (molde) é modificado e a modificação afeta a espécie por inteiro, mesmo que não haja formas
convencionais de contato entre seus membros. Isso explica porque, no exemplo, todos os macacos do arquipélago de repente começaram a lavar suas raízes, sem que houvesse comunicação entre as ilhas.

Mas outros exemplos na natureza - desta vez verdadeiros - ilustram bem uma organização invisível no comportamento dos animais. Pegue um gato, por exemplo. Separe-o do convívio com outros gatos poucos dias após o nascimento (algo infelizmente comum) e crie-o isolado. Ele vai ter todas as características comportamentais de um gato, as brincadeiras, inclusive o cacoete de só fazer as necessidades na areia (se tiver areia no lugar, claro). Quem ensinou isso? Milhares de anos de evolução, dirão os Darwinistas. Deus, dirão os Criacionistas. Mas nem um nem outro explica a questão: Quem ensinou isso ao maldito gato que foi criado fora do convívio dos outros de sua maldita raça milenar?!

Sheldrake e o Campo Morfogenético

"Além dos campos energéticos conhecidos pela ciência, como o gravitacional e o eletromagnético, a natureza possui campos morfogenéticos, os quais são definidos por Sheldrake como “invisíveis estruturas organizadoras, capazes de formar e organizar cristais, plantas e animais, determinando até o seu comportamento”.

Die Zeit

Em 1981, quando ainda não tinha 40 anos, Rupert Sheldrake publicou seu primeiro livro, intitulado “A New Science of Life” (“Uma Nova Ciência da Vida”), apresentando ao mundo científico o fundamento teórico para uma visão nova e revolucionária da gênese morfológica, ou seja, para o surgimento das formas no mundo orgânico e inorgânico. De imediato, o livro suscitou violentas discussões em publicações científicas e nos grandes jornais. Subitamente, Sheldrake viu-se no centro de uma disputa, a qual se alastrou para além dos meios científicos e acabou por ser levada para os meios de comunicação.

Por um lado, havia o establishment científico, o qual queria queimar o livro de Sheldrake – ao menos simbolicamente –, uma vez que não se podia ignorá-lo e, por outro, aqueles que viam no autor um cientista a ser visto com seriedade, inclusive até mesmo por ser um descobridor visionário.

Naquele tempo, Arthur Koestler classificou as teorias de Sheldrake como “incrivelmente estimulantes e desafiadoras”. Já o editor de Nature falava de um “tratado aborrecedor”, que merecia destaque em qualquer coleção de “esdrúxulas aberrações científicas”. O Sunday Times elogiou a linguagem sóbria e clara do autor e a elegância de sua argumentação, porém criticou-o por haver escrito um livro sedutor e plausível, sem apresentar provas da veracidade de suas teses.

Hoje em dia, mais de dez anos depois, essa disputa não perdeu nada de sua atualidade. Pelo contrário, a nova e abrangente obra do autor, “The Presence of the Past” (“A Presença do Passado”) suscitou novas controvérsias.

Será tempestade em copo d’água? Este jovem biólogo levantou uma teoria, altamente questionável, sobre a capacidade de aprendizagem da “criação” e a interação entre o espírito e a matéria. Tal tese – a qual ele mesmo sabe ser difícil comprovar definitivamente – é tão inacreditável quanto simples: além dos campos energéticos conhecidos pela ciência, como o gravitacional e o eletromagnético, a natureza possui campos morfogenéticos, os quais são definidos por Sheldrake como “invisíveis estruturas organizadoras, capazes de formar e organizar cristais, plantas e animais, determinando até o seu comportamento”. Estes campos morfogenéticos contêm a soma de toda a história e de toda a evolução; seria algo semelhante ao conceito de Akasha dos antigos hindus ou ao inconsciente coletivo de C. G. Jung.

Sete princípios do homem (teosofia)

Os Sete princípios do Homem, segundo a Teosofia, são os veículos que ele possui para manifestar-se nos diversos planos. Em seu conjunto formam a constituição setenária do Homem. Costuma-se usar expressões em sânscrito para designar estes princípios, devido a estas idéias serem inspiradas no Hinduísmo.

A constituição setenária segundo a Teosofia
Um princípio, para a Teosofia, é um começo, um fundamento, uma fonte e uma essência de onde as coisas procedem. Princípios são assim as essências fundamentais das coisas. Estes princípios, tanto no Homem quanto na natureza, são teosoficamente enumerados como sete.

Segundo a Teosofia, o sete é o número fundamental da manifestação, frequentemente encontrado em diferentes cosmogonias, assim como nos dogmas de diversas religiões e na tradição de muitos povos antigos.


Diversos Conceitos de Alma


A divergência de opiniões sobre a natureza da alma provém da aplicação particular que cada um dá a esse termo.
Segundo alguns, a alma é o princípio da vida material orgânica. Não tem existência própria e se aniquila com a vida: é o materialismo puro.
Pensam outros que a alma é o princípio da inteligência, agente universal do qual cada ser absorve uma certa porção. Segundo esses, não haveria em todo universo senão uma só alma a distribuir centelhas pelos diversos seres inteligentes durante a vida destes, voltando cada centelha, mortos os seres,  à fonte comum, a se confundir com o todo, como os regatos e os rios voltam ao mar, donde saíram. Essa opinião difere da precedente em que, nesta hipótese, não há em nós somente matéria, subsistindo alguma coisa após a morte. Mas é quase com o se nada subsistisse, porquanto, destituídos de individualidade, não mais teríamos consciência de nós mesmos. Dentro desta opinião, a alma universal seria Deus, e cada ser um fragmento da divindade. Simples variante do panteísmo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Espírito - Perispirito - Alma

Alma e Perispírito da Personalidade

Considerando a zona anímico-perispiritual da personalidade existe um campo de força formando uma estrutura biomagnética atravessando o corpo físico e unindo o corpo astral ao corpo vital.

É uma cópia fiel do somo fisiológico, porém constituído exclusivamente de linhas de força de um campo biomagnético – CBM – com a forma e os detalhes todos, sem exceção, de m corpo físico. Este campo entende-se por alma da personalidade encarnada.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fisiologia do Pensamento

O fluido mental é formado por partículas que tem suas características próprias, como sugere a ativação mental visibilizada pela tomografia por emissão de positrões.

Dentro de uma visão global do Homem podemos resumidamente considerar uma interação em "via de mão dupla" que vai do espírito para o perispírito, do perispírito para o sistema nervoso, que por sua vez transmite às glândulas endócrinas, que por fim expressam a vontade do espírito para todo o corpo físico. Assim como, as sensações físicas percorrem o caminho inverso impressionando, por sua vez, o princípio inteligente.

Esta é uma visão abrangente, contudo reducionista da integração espírito-corpo, mas que deixa claro o papel do sistema nervoso como receptor principal, em relação a matéria, da vontade do espírito.

Mediunidade (por Dr. Sérgio Felipe)

domingo, 5 de junho de 2011

Inside - Disturbio Dissociativo de Identidade.

Reencarnação sob o Aspecto Científico (por Dr. Décio Iandoli)

A Física Quântica em Busca da Partícula Divina


A Física continua a dar ao Espiritismo, ainda que os físicos de tal não se apercebam, ou melhor, não queiram por enquanto se aperceber, uma contribuição gigantesca na confirmação dos postulados espíritas, que de maneira nenhuma nós, os espíritas, poderemos subestimar.

Existe uma ciência espírita, com uma metodologia de ciência, assentada nas questões espirituais, mais do que possamos imaginar, e a prova disso é O Livro dos Espíritos - uma obra atual - um manancial para a Física Moderna.

Trazendo-nos um novo conceito básico sobre a visão macro e microcósmica de Deus (ao defini-Lo como "a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas") do Espírito e da Matéria propriamente dita.

A Física Moderna leva-nos ao encontro do Espírito e de Deus.

O plano espiritual pode ser chamado de 4ª dimensão?


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Visita a Planolândia - Hiperespaço


CAMPO BIOMAGNÉTICO – (CBM) e os T.E.E.M. e T.E.M.

Para a concepção de um aparelho capaz de produzir o campo biomagnético – CBM, Andrade partiu de duas hipóteses de trabalho:
1) Supondo-se que o CBM seja o campo que liga o Espírito à matéria orgânica a fim de vivificá-la, deverá existir também um CBM na própria matéria física. A pesquisa teórica acerca desta hipótese acha-se relatada na obra de Andrade intitulada Psi Quântico (Uma Extensão dos Conceitos Quânticos e Atômicos à Idéia do Espírito). (Andrade, 1986, capítulos VI e VII). A esse respeito ele postulou que o CBM, na matéria, é gerado pelo movimento dos elétrons nas camadas orbitais dos átomos (opus cit. pp. 122 e 123). Neste caso o CBM não seria registrável em nosso espaço físico. Por outro lado, ele se propagaria para fora do nosso espaço, em direção ao hiperespaço.

Explicando tal hipótese com um pouco mais de precisão diremos que, em um modelo geométrico, teríamos de referir-nos a um sistema de quatro eixos referenciais (x, y, z, h)) todos perpendiculares entre si, definindo um espaço de quatro dimensões (4D). Três desses eixos (x, y, z) correspondentes ao nosso espaço físico (3D). O quarto eixo (h) indicaria a direção seguida pelo campo biomagnético – CBM – gerado pelos elétrons em suas camadas orbitais nos átomos físicos.

Hernani Guimarães Andrade - Um pesquisador de renome internacional

Hernani Guimarães Andrade
















Um pesquisador de renome internacional
Dr Hernani Guimarães Andrade
(31-5-1913/ 25-4-2003)

Por Y. Shimizu e S. Hashizume


Desencarnou no dia 25 de abril de 2003, em Bauru, Estado de São Paulo, pouco mais de um mês antes do seu nonagésimo aniversário, Hernani Guimarães Andrade, um dos mais conceituados pesquisadores brasileiros do fenômeno paranormal, de renome internacional.
Embora nascido em Araguari, Estado de Minas Gerais, em 31 de maio de 1913, cedo se radicou na capital paulistana, onde se graduou em engenharia na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Pouco depois de formado, tornou-se engenheiro da Usina Siderúrgica de Volta Redonda. Retornando à metrópole paulistana, ingressou no Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, no qual fez carreira profissional até se aposentar compulsoriamente aos 70 anos de idade como Diretor Setorial desse organismo, em 31 de maio de 1983.