quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A VIDA CONTRA O ABORTO

Dez perguntas e respostas sobre a origem da vida e a natureza do embrião

“Pouca ciência afasta de Deus. Muita, a ele reconduz.”
(Louis Pasteur)


APRESENTAÇÃO

Esta é uma contribuição do pensamento médico-espírita ao tema do aborto intencional.

De início, ressaltamos que nossos principais argumentos não são religiosos, mas estão ancorados na ciência. Aliás, devemos acentuar que a ciência não é religiosa nem atéia, e que, ao contrário do que se imagina, boa parte dos cientistas acredita na existência de um Ser Supremo.

Queremos também reafirmar que somos pacíficos. Nosso pendor não é para contendas, por isso, vamos nos manter à margem das batalhas radicais que costumam envolver grupos extremistas pró e contra o aborto, preferindo o livre e saudável debate das idéias, com pleno respeito às convicções alheias.

O que se precisa acentuar é que, se é legítimo trazer à baila argumentos religiosos para contra-arrestar argumentos materialistas, os médicos que se dispõem a lutar pela vida podem, até mesmo, deixar à margem suas crenças pessoais para demonstrar por meio de argumentos científicos, e não de suposições, que a vida não só é um bem indisponível, mas que há vida indisponível no feto. Consideramos esta uma questão básica em todas as questões bioéticas.

O pluralismo democrático diz respeito à convivência de opiniões, comportamentos e posições ideológicas distintas no seio de uma comunidade, porém não à prática de delitos em seu nome.

Nosso ponto de partida é: a vida é um bem indisponível. A defesa dessa tese, no caso do tema do aborto, leva à seguinte questão: “Onde começa a vida?” Para resolvê-la, é indispensável todo o concurso que a Ciência puder nos oferecer, ainda que ela não tenha as respostas a todos os quesitos. Sendo a vida um bem inalienável, atentar-se contra ela, seja em que fase for, é crime. Além disso, sendo possível demonstrar que o embrião tem vida, não haveria heresia maior do que se considerar o aborto um direito da mulher. Cairia, automaticamente, por terra, sua propalada autonomia para decidir quanto à interrupção da gravidez.

A nosso ver, as consciências humanas têm um compromisso fundamental com a verdade, por isso devem mergulhar fundo no estudo do extraordinário fenômeno da vida, em busca do seu real significado, sem aceitar o raciocínio dogmático reducionista, que tenta encarcerá-lo num mero jogo de palavras, ao invés de discutir as inúmeras incógnitas para as quais o materialismo não tem respostas.

Inserimos, aqui, de forma resumida, as pesquisas e descobertas da Ciência no que diz respeito à vida e ao seu significado.

RAZÕES CIENTÍFICAS CONTRA O ABORTO

O Dr. Bernard N. Nathanson, em conferência proferida no “Colégio Médico de Madrid”, publicada na revista Fuerza Nueva, contou que, em 1971, assumiu a direção da maior clínica de aborto do mundo, o Centro de Saúde Sexual (CRANCH), situado ao leste de Nova York, onde atuavam 35 médicos e eram realizados 120 abortos diários, inclusive aos domingos e feriados, com interrupção apenas no dia de Natal. Até 1972, quando deixou a direção da Clínica, 60.000 abortos haviam sido realizados sob suas ordens, 5.000 deles feitos por ele, pessoalmente.

Na prática, Nathanson constatou que as estatísticas divulgadas pelos militantes pró-aborto eram falsas. Eles aumentavam, deliberadamente, o número de abortos intencionais praticados na clandestinidade, com a finalidade de justificar a necessidade de uma legislação favorável, no entanto, foi a legalização que escancarou as portas para o aumento exagerado dessa prática.

domingo, 23 de outubro de 2011

Reencarnação e Marcas de Nascença

 Reportagem encaminhada por Renata Lopes (Revista Superinteressante - trecho do artigo: ciência espírita. Publicado em outubro de 2011)

Bem mais fora do comum, porém, é outro assunto que estava na pauta do seminário*: as pesquisas com reencarnação. Com vocês, um dos maiores especialistas nessa área, que também esteve no Simpósio: Erlendur Haraldsson, no departamento de psicologia da universidade da Islândia.

Haraldsson passou duas décadas investigando reencarnação. Seu objeto de pesquisa são crianças que alegam terem recordações de uma vida passada. É o caso de Wael Kiman, um menino do Líbano.

A partir dos 4 anos, ele começou a dizer aos pais que seu nome, na verdade, era Rabin, que tinha sido adulto e que seus pais viviam na Capital do país. Com o tempo, a acrescentar detalhes. Os pais da outra vida moravam numa casa perto do mar, que tinha uma varanda baixa, de onde ele costumava pular direto para a rua. Ele também tinha uma segunda casa. Mas para essa ele só podia ir de avião. Delírio? Parecia. Tempos depois, porém, os pais de Wael identificaram uma família da capital que havia perdido um filho adulto e que se chamava Rabin; então levaram o pequeno Wael para visita-los. Durante a visita, ele apontou para uma foto do morto e disse que era sua. A casa ficava perto do porto e tinha uma varanda baixinha. Para completar, o rapaz vivia nos EUA na época em que morreu. Ou seja, ia para sua segunda casa de... avião.

No simpósio, Haraldsson também contou a história de Tsushimata Silva, uma menina do Sri Lanka que afirmava que numa outra vida tinha morado numa cidade próxima, estava grávida e havia morrido ao cair de uma ponte. O pesquisador, então, visitou a tal cidade e localizou a família a família de uma certa Chandra Nanayakkara, que morrera ao cair de uma ponte nos anos 70. Chandra estava grávida de 7 meses.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Estigmas Cármicos não Obsessivos: Físicos e Psíquicos

Texto por Ruth Barbosa
Retirado do  Curso de Apometria, mod.2 Classificação Didática dos Distúrbios Espirituais. Setembro/2011 (IES/RJ)

Como exemplos, citamos as deficiências físicas congênitas de um modo geral: ausência de membros, cardiopatias congênitas, surdez, cegueira, etc., além de todos os casos de manifestações mentais patológicas, entre elas, a esquizofrenia, grave enfermidade responsável pela restrição da atividade consciencial da criatura, a comprometer por toda uma existência a sua vida de relação. Podemos enquadrar aqui também, os casos de Síndrome de Down e Autismo. 
Por outro lado, os neurologistas defrontam-se seguidamente com alguns casos desconcertantes de estigmas retificadores - as epilepsias essenciais -, assim denominadas por conta dos acessos convulsivos na ausência de alterações eletroencefalográficas. São quadros sofridos, difíceis e nem sempre bem controlados com os anti-convulsivantes específicos. Boa parte desses enfermos costuma evoluir para a cronicidade sem que a Medicina atine com as verdadeiras causas do mal. Diz o Dr. Eliezer Mendes, em seus livros, que são casos de médiuns altamente sensitivos tratados e internados em hospitais psiquiátricos e que mais lhes prejudica no seu caminho evolutivo. 
A reencarnação, é a oportunidade que temos de reaprender, de acertar, para podermos evoluir. Apesar dos bons propósitos e da vontade de progredir, assumidos contratualmente no Ministério da Reencarnação, nem sempre o espírito no decorrer de uma reencarnação atinge a totalidade dos objetivos moralizantes. As imperfeições milenares que o aprisionam às manifestações egoísticas, impedem-no de ascender verticalmente com a rapidez desejada e, por vezes, enreda-se nas malhas de seus múltiplos defeitos, retardando deliberadamente a caminhada terrena em busca da luz.