sábado, 28 de maio de 2011

POR QUE SOU CIENTISTA E ESPÍRITA?



O Professor Doutor Luís de Almeida, cientista português da Agência Espacial Européia (ESA) e da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) levou a Doutrina Espírita aos rigorosos meios acadêmicos das Universidades inglesas de Cambridge e Oxford.
O Professor Doutor Luís de Almeida proferiu no dia 14 de Julho no conceituado «Instituto de Ciências Matemáticas Isaac Newton» da Faculdade de Matemática da Universidade de Cambridge, dirigido atualmente pelo Professor Doutor Stephen Hawking, pelas 09h00min, uma conferência intitulada "O que é espiritismo, e o que não é espiritismo”. 
Uma segunda palestra, com início às 14h00min foi subordinada ao tema "O Papel do Espiritismo na sociedade vigente e a importância do espiritismo na vida de um cientista.
Foi a primeira vez que a Universidade de Cambridge abriu as portas a um cientista para, abertamente, falar sobre a doutrina espírita.
O público, composto exclusivamente por cientistas, professores e alunos universitários europeus, esgotou praticamente a lotação de cerca de 500 lugares da sala.
Aproveitando uma deslocação de trabalho do cientista português à referida universidade, um grupo de colegas ingleses, irlandeses e escoceses agendaram, sem conhecimento prévio do Professor Luís de Almeida, a conferência, curiosos pela forma como este sempre dialogara, em privado, sobre a Doutrina Espírita.
A abordagem realizada permitiu um constante paralelismo entre Espiritismo e Ciência nos domínios da Astrofísica e da Cosmologia.

Esta por ser uma ciência única, na qual só pode haver observações, e não experiências – tente-se retirar uma amostra do tecido do universo, ou arrancar um pedaço do Sol, para colocar numa lamela e levar ao microscópio -, de igual forma o Professor Allan Kardec criou um método para melhor se entender a realidade espiritual que nos envolve.
Não se precisa observar buracos negros, estrelas nos confins do universo ou matéria escura para saber que existem.
De forma muito semelhante, não é necessário visualizar espíritos e suas influencias para sabermos da sua existência.
Em ciência e no espiritismo, a observação, a reflexão filosófica e a revelação espiritual (espiritismo) ou intuitiva (ciência) são meios que cooperam na busca da verdade e, cada um deles,  controla o outro.
É precisamente a partilha deste princípio que faz que um espírita ou um cosmólogo possuam um sentido de análise crítica.
Dos fenômenos espíritas desde os primórdios da história da humanidade aos que despertaram a curiosidade do físico-químico inglês Sir William Crooks, do astrônomo francês Camille Flammarion e do pedagogo francês Hippolyte Léon-Denizard Rivail (Allan Kardec), entre tantos outros mais homens de ciência, aos quais a fenomenologia lhes despertou a verdadeira alma do cientista: a curiosidade.
Prosseguindo na sua linha de analogia entre "ciência e espiritismo" o cientista português, afirmou mesmo que ser espírita é ser como um cientista, «… sermos homens e mulheres dos "Porquês?"
Querermos sempre saber mais e mais.
Compreendermos, para melhor conhecer a Vida e conhecermo-nos a nós próprios; esta é a proposta ímpar que a doutrina espírita nos oferece.
Uma doutrina lógica e racional, libertadora e consoladora (…) que consola o coração com a razão e liberta a mente com o amor (“…)», atestou Luís de Almeida, de forma surpreendente, levando a platéia a interromper com uma salva de palmas.
Luís de Almeida comentou então com o auditório que o espiritismo "nasceu" em França e, vários vultos da cultura inglesa e mundial, como Sir Arthur Conan Doyle, os matemáticos ingleses Lord Rayleig e Professor De Morgan, Sir David Brewster, o médico russo Aleksander Aksakof, o Prof. Butlerof, o astrônomo alemão Friedrich Zöllner, o fisiologista francês Charles Richet, o naturalista inglês Alfred Russel, o físico inglês Sir Oliver Lodge, o cientista alemão von Braun, entre centenas de outras individualidades européias, estudaram esses fenômenos e que, na atualidade, a Inglaterra e os EUA têm vários pesquisadores de primeira linha na continuidade desses estudos, rumo a um maior conhecimento das perguntas que todos os cientistas colocam; quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Com uma linguagem racional e objetiva explicou que, no caso português, a Fundação Bial, da cidade do Porto, concede bolsas aos pesquisadores que pretendem estudar o "espírito" e que, na seqüência, os congressos da Bial em nível médico são dos mais conceituados da Europa.
No Brasil, o médico psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, a Profª. Doutora Dora Incontri e o Eng. Hernâni Guimarães de Andrade (já desencarnado), todos de S. Paulo, deram e dão enormes contributos para um espiritismo muito sério, com rigor e dirigidos igualmente para o meio acadêmico.
Sem esquecer a vida do maior médium espírita psicógrafo de todos os tempos, Francisco Cândido Xavier, com mais de 400 livros nas mais variadas áreas e estudado pela NASA.
À platéia inglesa, que pela primeira vez ouviu falar de espiritismo, explicou que, por vezes, pessoas mal-intencionadas e/ou ligadas ao ocultismo: tarô, astrologia, adivinhações e outras crendices, se intitulam de espíritas aproveitando- se da seriedade e respeitabilidade que o espiritismo possui.
Numa breve viajem histórica através do movimento espírita europeu, explicou que Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Rússia e Suécia, de entre outros países europeus, tinham um número apreciável de adeptos no início do século XX, mas que a I e II Grandes Guerras abalaram fortemente o alicerce do espiritismo europeu e, do que restou, em Portugal e Espanha, as ditaduras de Salazar e Franco quase extinguiram o que sobrou tendo, neste último país, alguns espíritas sido fuzilados por ordem do General Franco.
Face ao interesse despertado, a conferência prosseguiu até as 13h30min, reiniciando- se às 14h00min.
Na parte da tarde o pesquisador português explicou como cientista, a importância do espiritismo na sua vida pessoal, social e profissional.
Narrou fatos pessoais, tendo muitos dos colegas intervido para relatarem fatos semelhantes, e informou que em Inglaterra existe uma Federação Espírita: a British Union of Spiritist Societies.
O êxito e o entusiasmo gerado entre os assistentes fizeram com que colegas de várias universidades do Reino Unido tivessem endereçado convites para palestras semelhantes nas respectivas universidades.
Por necessidade de cumprimento do calendário de trabalho apenas foi possível a realização de uma única sessão na universidade de Oxford, ocorrida no dia 16 de Julho, pelas 15h00min, à qual puderam comparecer 250 acadêmicos britânicos.
Nesta palestra o tema «Por que sou cientista e espírita», o Professor teve a oportunidade de explicar pormenorizadamente importância de um cientista ter, como bússola na sua vida social e acadêmica, uma "ciência filosófica de conseqüências morais".
Indagado acerca da receptividade das suas palavras, o cientista português respondeu "os europeus estão bem receptivos à Doutrina Espírita".
Luís de Almeida

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